Você dorme de olhos abertos, pois acreditar em tudo.
O mundo mudou. As pessoas andam meio bobas, meio inconsoláveis. A sua vontade imensa é de abraçar os desconhecidos, reanimar seus olhos opacos, usar a ponta dos dedos para abrir seus sorrisos. Eles talvez nunca cheguem a entender o tanto que você sente muito. Você quer pedir desculpas por estar viva e aos pedaços. Você sabe que não morrerá na superfície. Sabe que não morrerá sem o retorno. O mar está à espera. Pouco se importa com a corrente, as baixas marés, os peixes se debatendo aos prantos na praia; seus olhos veem além desses horizontes.
Você é o coração selvagem do mundo. Não precisa de caminho, nem mensagem, nem de adeus. O universo conspira para que você seja também sentida e será. Talvez à noite, talvez em outra dimensão, é provável até que com um outro 'ele'.
Não acredita na franqueza do mínimo vísivel. Tampouco nesses dias morenos, mas sem flor. Alguns gritam mais alto do que você, é verdade, mas só o que ouve é aquela canção.
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