- Ai, mãezinha, desisto de amar. O amor só me trouxe dor e solidão.
- Mas é o amor que desbrava os horizontes, não se lembra?
- Não, isso é a guerra. O amor é a terra despovoada e manchada de sangue, é o rosto das pessoas em prantos abraçadas aos cadáveres tão queridos, é a bandeira da renúncia.
- Lembro-me de um livro que li na adolescênci...
- NÃO, não não não. Não é assim, palavra nenhuma consola essa ferida exposta de me doar inteira e só receber ausência. Talvez eu seja jovem demais para amar direito.
- Ou talvez você simplesmente ame a solidão.
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