Saturday, 16 January 2010

Carry me free

Ainda amo apesar da noite, da larga caminhada, pois terminando a estrada, lá está. Tudo que guardas nos bolsos vem contigo. Dizes não ver o horizonte, e mas que tempo perdido somos os dois; estratagemas, segredos e símbolos. Tens medo da noite. Tens pavor do que digo. Queres um abraço, desculpe-me, mas só tenho tenho dois.

...

O mural da desesperança já está completo, ciclo fechado. Depois do ciclo vem o campo aberto e todas as possibilidades. Não é só de amor que falo ou de seu medo de ser completo, repleto, nem menciono seu apego aos silêncios, trincheiras e ao que nunca será seu. Falo da possibilidade do vento. O vento você também sente, nessa hora somos iguais, nessa hora também existo. A hora em que você me espia do outro lado da sala ou me segura para eu não tropeçar. Um dia, me terá. Sim, trará suas flores, escudos e armas. E eu? All I'll bring will be my open hands and this open road.

We'll sail on out of your shadowseas...

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