mudo de assunto oi eu mudo de assunto
digito bem assim Navegante Itinerante tô burrona hoje então decidi olhar no dicionário primeiro tentei o japonês depois o inglês e agora foi o português aquele meio brasilerin intinerante é um adjetivo que significa aquele que viaja mas um navegante não já está a caminho ah não tenho pontos nem vírgulas nem nada esqueci tudo tudo fico imaginando um sonho e ele se materializa você não quer falar comigo agora e quando for vai perguntar e vou fingir que não ligo hoje percorri o ano passado e os 5 últimos anos a caminho de casa vi uma árvore que fotografei tinha 16 vi uma coisa lá de comida com nome francês vi ontem também tá me acompanhado duvido d-u-v-i-d-o pensei em você pensei naquele bar voltei aos 22 mas quero março que já está vindo fiz uma promessa de otimismo mas ela só dura até a droga parar aí eu morro mas estou tão viva porque eu sei amar sinto as folhas me sorrirem sinto um aperto coisa de coração defeituoso me olhei no epelho hoje e estava tão bonita me supreendi nunca tinha me passado pela cabeça isso ah pensamento estrangeiro bem vindo à casa o que é meu será sempre seu polvo encalhado na praia seus tentáculos virando como uma hélice levantaria voo se eu pedisse um ser marinho que se soltou do denso ser eu não quero antidepressivo eu quero um bando de sorrisos algumas gentilezas favores falsos tenho tanto amor sem regras sem obrigações estou no abismo liberta de meus laços saio delicada desço as escadas pelos corrimãos os olhos apertados em pânico querendo cair nos braços de alguém ai ai ai o chão me acolhe me aquece me deseja eu vejo um futuro azul azul bonito não azul queda livre sabor tragédia no encontro teremos a grande tensão de corpos que gravitam se perseguem mas o nó na garganta não permite um som sequer mas eles se envolvem num círculo de compasso certo estou no cais e as águas mornas balançam lentas refletem como cristais essas folhas azúis no meu rosto não estou te esperando estou intoxicada pela maresia que sobe sei que vai voltar calado semi-morto em completo desespero vou rir devagar por amor não maldade o sol nos segue nos espera como um cão diciplinado quando paramos debaixo de alguma árvore seus galhos retorcidos tem os mesmos braços que meu coração sei que mereço essa viagem sou a onda que quebra na praia meu constante ritual de me erguer maré autoritária e me descer como quem dorme de amor e acorda de ausência os minutos são abismos entre nós eu quero toda a ruína minha sede de ver sangue cor divina me espeta um pouco mea culpa posso pirar no terraço rasgar unhas quebrar pontas de cabelo apertar as mãos com força para trazer calor para abafar qualquer suspiro sou uma farsa porque nem aqui estou você respira e espera que fugir para a áfrica talvez vai te remediar mas na áfrica eu já estou lá você me diz sim sim sim eu só conheço o não até o despertar dessa ciranda maldita onde você finge olhar pro alto mas eu sei onde estou você sabe também planetas somos nós e não nos iluminamos sozinhos
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