- But so many people seem to want this very same future...
- Well, fine. We'll be a legion of mad crackers with pink hairdos and a bunch of sick cats to feed until the day we're found dead at the bottom of the stairs, our faces half chewed on, 3 days too late for anyone to care.
- You feed on misery.
- I feed on life.
***
Contudo e mais um pouco, não serei esquecida. Creio que sou chata demais para escapar à memória. Sou membra vitalícia de sua solidão, de suas decisões impulsivas, do frio que lhe faz nos dias em que não estou.
Esmago o último mês com a força das mãos. Esmago o último ano como uma maçã podre.
Ontem às 3, o gato se espreguiça no tapete da cozinha - dengoso, delgado. E você, querido, você quando foi beber de cair na calçada e caiu em mim do outro lado da galáxia... você se lembra?
Já nem sei mais. Não sei pedir.
A gente se encaixa em qualquer lugar. Nos reencontraremos, e para mim, o universo de meus sonhos é todo redondo e a existência segue os círculos misteriosos, tão surpreendente quanto a gota de chuva que atinge seus óculos e muda a visão.
E estive só. A solidão nos comprime no tempo, nos alastra no tempo, é o norte na floresta, uma gota cada vez mais distante, menor e menor entre as folhas e formações rochosas.
Tudo que me foi tirado eu cato dos lixos entulhados pela cidade, eu pego de volta (sim, ser não é ter e ter não é ser, mas eu quero os dois), tudo meu retorna como numa rajada de vento. O que há? Aprendi a acreditar.
Pois estou louca, não vê? Uma loucura visionária, com a habilidade de saber o curso das palavras, de não precisar transitar entre as decepções, pois a única pergunta dign que se pode ter em mãos é,
Por que não?
- Well, fine. We'll be a legion of mad crackers with pink hairdos and a bunch of sick cats to feed until the day we're found dead at the bottom of the stairs, our faces half chewed on, 3 days too late for anyone to care.
- You feed on misery.
- I feed on life.
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Contudo e mais um pouco, não serei esquecida. Creio que sou chata demais para escapar à memória. Sou membra vitalícia de sua solidão, de suas decisões impulsivas, do frio que lhe faz nos dias em que não estou.
Esmago o último mês com a força das mãos. Esmago o último ano como uma maçã podre.
Ontem às 3, o gato se espreguiça no tapete da cozinha - dengoso, delgado. E você, querido, você quando foi beber de cair na calçada e caiu em mim do outro lado da galáxia... você se lembra?
Já nem sei mais. Não sei pedir.
A gente se encaixa em qualquer lugar. Nos reencontraremos, e para mim, o universo de meus sonhos é todo redondo e a existência segue os círculos misteriosos, tão surpreendente quanto a gota de chuva que atinge seus óculos e muda a visão.
E estive só. A solidão nos comprime no tempo, nos alastra no tempo, é o norte na floresta, uma gota cada vez mais distante, menor e menor entre as folhas e formações rochosas.
Tudo que me foi tirado eu cato dos lixos entulhados pela cidade, eu pego de volta (sim, ser não é ter e ter não é ser, mas eu quero os dois), tudo meu retorna como numa rajada de vento. O que há? Aprendi a acreditar.
Pois estou louca, não vê? Uma loucura visionária, com a habilidade de saber o curso das palavras, de não precisar transitar entre as decepções, pois a única pergunta dign que se pode ter em mãos é,
Por que não?
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