Friday 5 November 2010

I want a god who stays dead

The plants are crawling back into the house with their terrible claws, maybe it's time to leave...

(A cada recomeço uma visão peregrina desbrava, só nunca sei como continuar a ideia, escapam-me resoluções. Cada vez que penso, pensamos, estar tudo acabado, os reencontros - motivados pelos mistérios cósmicos de do caos cuspir harmonia, de unir o inacabado ao plano circular de todas as forças - ressurgem numerosos e palavras mágicas brotam de nossas bocas como dentes novos.)

Sou desperta por um espasmo seu ao meu lado, mas como...

Nós, os pós-modernos costurando as estruturas umas nas outras hahahaha....

Desmontei-me, mas a brisa reconstrói...

Não vi o fim e não consigo viver o fim...

É devido lembrar aos senhores que há um grande desfalque de esquinas, túneis e luzes e faróis e lutas de gangues e rosas e quartéis e ar salgado nesta cidade de.....

Você, que inesperadamente tem mais saudades e receios do que eu...

Peles e pêlos encobrem feridas, trepadeiras recobrem a casa...

Maestro cada movimento insólito...

Tenha a decência de amar um deus morto, admitir-se filho de seu passado, todo ele amarrado a ti feito armadilha, atado às tuas costas, carregando teus rastros de lesma pelo mundo.

                     arrasta-te até a mesa, pobre covarde, criança corada criada como que única no mundo, cada garfada é uma lembrança, uma culpa, um certo nojo de si,

                                   alto mastigado desespero que lavado a café, à cachaça, à maré, maré, maré...

O que aconteceu comigo ontem, amanhã será contigo, não se pode negar cada volta da ciranda que vem e essas nossas mãos dadas apertadas úmidas dedos brancos alastrada de músculos repuxo de tendões até que a ciranda pára e somos jogados um de encontro ao outro na multidão de rostos e braços, então finalmente sorrimos, pois fomos treinados a sorrir quando temos medo...

As palavras anoitecem na calçada, não sei tomar partido e acreditar...

Ainda não sei terminar nem começar, nem dizer, mas tentativamente, me escorando pelas paredes, digo

Sim.

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