In my heart, everything is possible. And it's beautiful and nothing like it's now. I can't sit still and wait for you to change your mind, my heart is a big, fat turnit and my season has arrived.
Bem, manolos, raramento saio daquilo que gosto de chamar de "the black veil of poetic prose". Ora, mas hoje foi o bendito dia maldito em que acordei objetiva. Ok, acordar não seria o verbo correto sendo que nem dormi. Então, isso quer dizer que será confuso e mal escrito por aqui, boa sorte. What else? Chorei feito uma puta o dia inteiro. Estava bêbada se lhes interessar saber. Pois bem, foi algo de fenomenal, quase que uma maratona, e com certeza, bateu algum record pessoal que eu nunca quis ter; chorei enquanto queimava minha já acidentada pele alva debaixo do sol, chorei em frente a um ipê rosa e depois em frente a um amarelo, chorei no ICC norte, chorei no Ceubinho, chorei comendo um sanduíche, chorei quando o deixei cair no chão, chorei na aula de linguística e por aí vai. Seria de dar dó se não fosse tão patético. Tenho várias motivações, mas estou letárgica demais para poder enumerá-las direito. Só posso admitir aqui, amigos/inimigos anônimos, um dia desses, terei que me expor, terei que voltar a superfície, ninguém pode ser tão densa, mas é que tenho completa aversão à pressões externas na hora de tomar decisões, especialmente, decisões que irão mudar todo o rumo dos últimos meses. Talvez o maior problema é que sempre peço paciência às pessoas impacientes. Mas que diferença faz a minha opinião? Sou burguesa demais para ter tristezas e insatisfações genuínas. Se eu não for cuidadosa agora, acabarei por me entrevar... sem qualquer possibilidade de retorno.
e assim me esqueço qual é o rumo do dia? Estar indo nunca fez qualquer sentido para mim, considero estar algo estático, então como pode-se estar a caminho? O que viaja sem mover-se? O correto para mim seria 'foi-se', foi-se a caminho.
Penso em flores e como seria recebê-las e amassá-las até morrerem secas junto ao meu peito. De alguma maneira, esse deve ser o jeito com o qual lido com o amor, só não posso dizer ao certo, as pessoas me escapam por entre os dedos antes de me permitirem amá-las. Sei que não sou mais como Sylvia Plath que ao receber tulipas vermelha, agonizou em seu leito por não conseguir se levantar para rejeitá-las. Levanto e crio um altar para elas, e por algum motivo, esse altar se mantêm oculto aos olhos alheios e todos consideram que sou incapaz de montar um. Então, não faço nada. Sofrimento bem burguês, sabe. Fico parada, tremendo de medo, olhos vidrados de emoção, esperando a próxima queda. Livre. Quem sabe onde cairei? Quem sabe pra fora daqui?
"Pois parece assim. Uma maldição. Para sempre. Só acaba quando amputam os pés da moça. Quando você perde um pedaço. Quando você se anula." - Caio F.
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