I'm going back to that place where I once lost my heart.
Acredito naquela tradicional visão de mundo com início, meio e fim ou talvez essa crença seja proveniente de um intenso desejo de solidez para a minha história já tão caótica. Meus dias tem sido sem um grand finale para me consolar. É como se eu estivesse em um estado o qual aprendi a chamar de "síndrome do sol da meia noite". Quando me aproximo do derradeiro instante, ele de repente se levanta novamente para me assombrar. Tento não pensar nas pausas entre nós. Tento descrever em frases longas o que estou sentindo, mas a cada momento do mundo parece que sou carrega para uma outra direção.
O que devo fazer agora? Me resignar? Aceitar essas segundas, terceiras amargas chances como algum tipo de prêmio de consolação por estar tão perdida? Queria muito ter no peito essa certeza de um destino moldado em pedra para me proteger de todo o mal (que me praticam e que cometo sem pesar), ao contrário dessa visão noturna que tenho de um destino como um fio de cabelo onde se pode dar nós e cortar quando bem entender só para me ver cair... e com que propósito, deveria haver propósito?
Apesar de tudo, aceito as voltas e revoltas, pois cada topada e ralar de joelho é uma página a mais.
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